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Agenda

É absolutamente indispensável que eu seja uma ocupada e uma distraída. Sou indispensavelmente um dos que renegam. Faço parte da maçonaria dos que viram uma vez o ovo e o renegam como forma de protegê-lo. Somos os que se abstêm de destruir, e nisso se consomem. Nós, agentes disfarçados e distribuídos pelas funções menos reveladoras, nós às vezes nos reconhecemos. A um certo modo de olhar, há um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos de amor. E então, não é necessário o disfarce: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é necessário dissimular. Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões.

Ao observarmos um formigueiro, as formigas parecem perambular a esmo, numa atividade febril e inútil, quando, de fato, todas as ações individuais têm como fim o mesmo alvo comum, cujas constantes são determinadas da forma mais categórica pela "alma coletiva" do formigueiro. Observando-se toda a seqüência da história, repleta de acontecimentos humanos, de contínuas reviravoltas que se manifestaram durante séculos, somos levados a perguntar se tudo isso tem algum sentido de coerência e se esse conjunto aparentemente caótico constituído pela humanidade pode ser comparado a um imenso formigueiro
Examinando-se a história humana de um ponto de vista geral, notamos, de um lado, o equilíbrio, a ordem harmoniosa, a organização sintética. De outro lado, o caos completo, a desorganização, a desagregação..
Essa continuidade de eventos pertence ao acaso ou se até mesmo as forças caóticas não estariam obedecendo a diretrizes detalhadas, sob a orientação de governantes invisíveis?

O controle do dinheiro

O controle das nações será assegurado pela criação de gigantescos monopólios privados que serão os depositários de imensas riquezas do qual dependerão até as bocas inúteis.
É assim que, no dia seguinte a uma catástrofe política, verá seu aniquilamento ao mesmo tempo que o do crédito concedido aos Estados.
Crises econômicas atingirão os Estados inimigos, subtraindo-lhes o dinheiro colocado em circulação. Acumulando grandes capitais privados que são assim subtraídos ao Estado; este último será obrigado a dirigir-se a nós para pedir empréstimo desses mesmos capitais. Esses empréstimos concedidos com juros serão uma carga para os Estados, que se tornarão escravos, sem vontade própria. Eles dirigir-se-ão aos nossos banqueiros para pedir-lhes esmola ao invés de exigir impostos do povo. Os empréstimos estrangeiros são como sanguessugas, não há nenhuma possibilidade de tirá-los do corpo do Estado, pois essas dívidas só poderão se desgarrar por si mesmas ou serem rejeitadas pelo Estado.
Entretanto, os Estados gojim não os rejeitarão, eles farão sempre mais outras, o que os levará a um fim inexorável.
As dívidas de Estado tornarão os homens de Estado corruptíveis, o que os deixará cada vez mais à nossa mercê.

O controle da imprensa

Procederemos da seguinte forma com a imprensa:
Seu papel é o de excitar e inflamar as paixões entre o povo e o público está muito longe de poder imaginar quem é o primeiro beneficiário da imprensa.
Entre todos os jornais, haverá também quem nos atacará, mas como somos os fundadores desses jornais, seus ataques se dirigirão exclusivamente sobre os pontos que lhes teremos determinado com antecedência.
Nenhuma notícia será publicada sem antes ter recebido nossa aprovação. O que desde agora acontece, pois todas as notícias do mundo são reagrupadas somente em algumas agências.
Essas agências, estando sob nosso controle, só publicam o que aprovamos.
Nossos jornais serão de todas as tendências, aristocráticos, socialistas, republicanos, às vezes mesmo anarquistas, enquanto existir a constituição.
Esses idiotas que acreditarem que o texto de um jornal reflete sua própria opinião nada fazem, na realidade, a não ser repetir nossa opinião ou aquela que desejamos ver exprimida.

O poder


Seremos para o público, o amigo de todos.

Nós apoiaremos a todos, anarquistas, comunistas, fascistas e particularmente os operários. Ganharemos sua confiança e eles se tornarão assim, para nós, um instrumento muito útil.


O controle da fé


Supriremos dos homens sua verdadeira fé. Modificaremos ou eliminaremos os princípios das leis espirituais. A ausência dessas leis enfraquecerá a fé dos homens pois as religiões não serão mais capazes de dar nenhuma explicação.
Preencheremos essas lacunas introduzindo um pensamento materialista e cálculos matemáticos.

Ab Ordo Chaos

Para ter domínio sobre a opinião pública, é preciso levá-los a certo nível de confusão.

A imprensa nos será uma boa ferramenta para oferecer aos homens tantas opiniões diferentes que eles perderão qualquer visão global e se perderão no labirinto das informações.

Assim, eles chegarão à conclusão que o melhor é não ter opinião (política).


A aspiração ao luxo


Para acelerar a ruína da indústria dos bocas inúteis nós suscitaremos neles uma sede de luxo. O comum dos mortais não terá, entretanto, o prazer disso, pois faremos de sorte que os preços sejam cada vez mais altos. Assim, os trabalhadores deverão trabalhar mais do que antes para satisfazer seus desejos.

Eles estarão presos na armadilha do sistema antes de ter podido identificá-lo.

A política


Destilando um sopro de liberalismo nos órgãos de Estado, nós modificaremos todo seu aspecto político.

Uma constituição nada mais é do que uma grande escola de discórdias, de mal-entendidos, de discussões, em resumo, uma escola de tudo o que serve para falsear as administrações do Estado.

Na “época das repúblicas”, substituiremos os dirigentes por uma caricatura de governo com um presidente eleito pelos nossos marionetes, nossos escravos, que é o povo.

As eleições serão, para nós, um meio de chegar ao trono do mundo, sempre fazendo crer ao modesto cidadão que ele contribui para melhorar o Estado com sua participação nas reuniões e com sua adesão às associações.

Ao mesmo tempo, reduziremos a nada o impacto da família e seu poder educativo. Impediremos também o surgimento de personalidades independentes.

É suficiente deixar um povo governar a si mesmo durante certo tempo (a democracia) para que ele se transforme numa população rica em caos.

O poder da população é uma força cega, absurda, irracional, jogada sem cessar da direita para a esquerda. Mas um cego não pode conduzir outro sem cair no precipício. Somente aqueles que, desde seu nascimento, foi educado para tornar-se um soberano independente tem a compreensão da política.

Nosso sucesso, no tratamento com os homens dos quais necessitamos, será facilitado por nosso modo de tocar sempre o lado mais sensível da natureza humana, isto é, a cupidez, a paixão e a sede insaciável de bens físicos e materiais.

O controle da alimentação

Nosso poder reside também na penúria permanente da alimentação. O direito do capital, esfomeando os trabalhadores, permite sobre eles um controle mais seguro do que poderia fazê-lo a nobreza com seu rei.
Agiremos sobre as massas pela falta, a inveja e o ódio que disso resulta.

Mas todo proprietário rural pode ser um perigo para nós, pois ele pode viver em autarquia. É a razão pela qual é preciso, a todo preço privá-lo de suas terras. O meio mais seguro para se alcançar isso é aumentar os encargos rurais, encher de dívidas os seus proprietários.

O papel da guerra

Colocaremos em rivalidade todas as forças, para impelir aqueles que têm sede de poder a abusar de seu poder. É preciso fomentarmos as inimizades em toda a Europa e por intermédio da Europa em outras partes da Terra.

É preciso que sejamos capazes de aniquilar toda a oposição, provocando guerras com os países vizinhos. No caso desses vizinhos ousarem nos enfrentar, é preciso responder a eles com uma guerra mundial

O controle por meio da educação

Não incitaremos os gojim a obter uma aplicação prática de sua observação imparcial da história mas os convidaremos para que tenham reflexões teóricas, sem fazer relações críticas sobre os acontecimentos que se seguirão.
Nesse jogo, saibam que a coisa principal é de tê-los convencido a aceitar as necessidades da ciência.

Tendo isso em conta, não cessaremos de criar uma confiança cega nessas teorias (científicas) e os jornais nos auxiliarão muito bem quanto a isso. Os intelectuais entre os bocas inúteis se gabarão de seus conhecimentos.

O povo perderá, cada vez mais, o hábito de pensar por si mesmo e de formar sua própria opinião, ele acabará pronunciando as palavras que desejarmos ouvir pronunciadas.

O controle das lojas franco-maçônicas


Criaremos em todos os países da Terra lojas franco-maçônicas, nós as multiplicaremos e atrairemos as personalidades que se destacam.

Colocaremos todas essas lojas sob o domínio de nossa administração central que somente nós conhecemos e que os outros ignoram completamente.

Quem ou o que é que pode vencer um poder invisível? Eis aí onde se encontra o nosso poder. A franco-maçonaria não judia nos serve de cobertura sem o saber.

Mas o plano de ação de nosso poder continua sendo um segredo para todo o povo e mesmo para o restante da confraria.